Julgava eu que o Museu Nacional dos Coches já tinha sido inaugurado. Julgava mal. Ou julgava bem, mas Portugal é um planeta estranho. Há dois anos, o secretário de Estado da Cultura cortava a fita. Dois anos depois, o ministro da Cultura vai cortar outra porque agora parece que há mesmo coches para ver.
Se no futuro chegarem os cavalos, imagino uma terceira – e assim sucessivamente, rumo ao infinito da propaganda. O ideal seria celebrar a portugalidade sempre que há novo governo – e reinaugurar, por ordem regressiva, o Centro Cultural de Belém, depois o Teatro D. Maria II, depois a escadaria do Bom Jesus de Braga, depois o Mosteiro da Batalha, depois a Sé do Porto, depois o Templo de Diana.
Os festejos só terminariam em Foz Côa, com javali no espeto e um grupo de neandertais a dançar o rancho.
Não há neandertais? É procurar na Queima das Fitas que aparecem logo.
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Israel, cumprindo a tradição, lá estará no Festival da Eurovisão.
Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.