Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisAntecedendo as negociações que os ‘mediadores’ EUA têm esta semana com Ucrânia e Rússia, separadamente, na Arábia Saudita, o enviado especial do Presidente Trump, Steve Witkoff, deu uma entrevista, onde, mais uma vez, evidencia que a ‘paz’ de Trump significa impor à invadida as condições da agressora. Além de elogiar Putin, Witkoff disse que a Ucrânia “é um país falso… essa é a raiz, na minha opinião, desta guerra”, acrescentando que nas províncias ucranianas ocupadas parcialmente pelas forças russas “houve referendos onde a esmagadora maioria da população indicou que queria estar sob jurisdição russa” (escamoteando que foram realizados sob ocupação e os resultados manipulados). Paralelamente, insinuou que o Presidente ucraniano é o principal obstáculo por não “reconhecer que esses territórios são russos”, questionando: “Será que Zelensky sobrevive politicamente se o admitir?”. Sobre o plano europeu de criar uma “coligação” que dê garantias de paz e segurança à Ucrânia, considerou-o uma “encenação” e “simplista”. E assumiu ainda “colaborações mais amplas” entre os EUA e a Rússia. Witkoff expressa a visão de Trump como porta-voz do Kremlin.
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