
A contratação de Paulo Portas (PP) pela Mota-Engil (ME) é apenas uma prova do poder de António Mota.
A autoestrada Transmontana, a que o túnel do Marão ora concluído dá acesso, constituiu mais um dos muitos negócios ruinosos para o estado.
A sinalética portuguesa é anedótica! A informação é nula ou induz ao engano. Quem conhece os percursos não usa as placas.
Mas o que é mesmo necessário é que todos os atores públicos revelem as suas afiliações às sociedades de advogados.
Não tem sido por falta de maiorias que o País chegou a este estado. Mas sim por falta de seriedade e por desrespeito pelas minorias.
Como até aqui, os grandes grupos económicos irão continuar a estar representados na Assembleia da República.
Os partidos em campanha não se pouparão a nada: cartazes sem limite, jantaradas, passeios e caravanas de jotinhas.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não é santa, porque não pertence à Igreja, nem misericordiosa com os portugueses.
Dezenas de deputados, ligados a grupos económicos, usam a cadeira do Parlamento para beneficiar de informação privilegiada.
A política foi capturada pela corrupção. E este fenómeno assume em Portugal características absolutamente dramáticas.
Na Grécia como em Portugal, o crescimento da dívida teve origem em mecanismos de corrupção e em investimentos faraónicos.