Acácio Pereira
Presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEFA intenção do Governo em rever a lei do reagrupamento familiar de imigrantes parece uma rendição à extrema-direita. Poucos dias depois de André Ventura anunciar que iria propor a sua suspensão, Leitão Amaro, ministro da Presidência, validou este ataque aos imigrantes com uma inflexão chocante: “As regras têm de ser ajustadas para suportar a suspensão prática que tem acontecido”. Um Governo que se reclama social-democrata e europeísta dá cobertura legal a uma proposta que fere a Constituição da República e que esquece que, após o Tratado de Lisboa, a União Europeia (UE) europeizou a política migratória, incluindo o reagrupamento familiar. Não é uma faculdade de que o Estado português possa dispor: é uma obrigação partilhada na UE.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Xenofobia ou inclusão é uma escolha a fazer nas autárquicas e nas presidenciais que se avizinham.
É lamentável Leitão Amaro dizer que “a economia vai ter de se adaptar a ter menos imigrantes”.
Alunos estrangeiros em Portugal aumentaram 12% para 157 mil. O país deve aproveitar esta riqueza.
Presidentes de Câmara vêm para a TV dizer asneiras.
A democracia não se constrói com relatórios ao serviço de campanhas.
Quanto menos incluídos os imigrantes estiverem, pior para todos, nacionais e ricos incluídos.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos