António Costa trocou umas migalhas do Orçamento do Estado por um "assalto ao castelo" de quem produz um por cento do PIB nacional? Não é pensável, nem nas contas maquiavélicas do chefe do Governo. Costa é um moderado, sabe que a geringonça é o que é e não é para repetir e tem, no processo de decisão, sentido de Estado.
Já disse que a estabilidade é "importante". Acontece que as empresas, as famílias, os clubes, as corporações e demais são pessoas e afirmam-se por quem em determinado tempo vive esse tempo.
A Autoeuropa não merece a veia esclerosada do Partido Comunista que tudo procura destruir quando o esforço de uma construção contaria as suas teias ideológicas. Sejamos verdadeiros: junte-se Arménio Carlos, Kim Jong-un, Nicolás Maduro, Jerónimo de Sousa e alguns puxa-sacos sem espinha e teremos uma sociedade sem divergências ou conflitos: o povo que se lixe desde que tenha direito àquilo que o Estado dá.
É contra isto, por empresas que desafiam o futuro, que António Costa deveria propor um consenso alargado a dois terços. É por isso não acontecer que António Chora e qualquer cidadão com respeito pelo outro se diz "espantado".