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Rui Hortelão

Paixão pela Educação II

No mínimo, com o que defende, a Fenprof devia mudar de nome.

Rui Hortelão 6 de Fevereiro de 2017 às 00:30
O Governo vai integrar 3000/3200 professores nos quadros do Estado, fazendo justiça a quem serve nas escolas em regime precário há 12 ou mais anos. No entanto, há ainda cerca de 2000 docentes elegíveis excluídos do processo, uma parcela que de tão elevada demonstra que grande parte deste problema antigo e estrutural continuará por resolver.

Os sindicatos queixaram-se disso, claro. Mas o que deixou a Fenprof em "choque" nem foi isso, mas as condições de igualdade que o novo regime de concursos proporciona a professores do público e do privado. Já se sabia que Mário Nogueira e os seus apaniguados não eram justos, nem independentes politicamente. Agora, ficou-se a saber que nem sequer defendem todos os professores por igual, já que queriam que os docentes do privado ficassem na 3ª prioridade, atrás dos do público.

O mínimo que a Fenprof podia fazer era acrescentar um "e" à sua designação e passar a ser Fenprofe – Federação Nacional dos Professores do Estado, nome manifestamente mais adequado a quem discrimina os que ensinam no privado. Depois da inadmissível degradação das escolas, como é exemplo o Liceu Alexandre Herculano, no Porto, Governo e sindicatos voltam a mostrar o quanto é genuína a sua paixão pela Educação.   
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