
Rui Zink
O espelho é nosso
O fel e o amargor têm de sair cá para fora. Se for só por palavras, tanto melhor.
O fel e o amargor têm de sair cá para fora. Se for só por palavras, tanto melhor.
Ano após ano, a estrada é o campo de morte dos portugueses. Mas é um campo estranho, não convoca paixões.
O que a Espanha está a fazer com o Tejo não se faz. Mas sempre agiu assim com Portugal.
Muita coisa poderá ter-se passado. Abandonar um bebé é, no entanto, prática antiga. Por miséria material ou moral.
Santana Lopes é um romântico. Veste a derrota com muito mais charme que outros a vitória.
Parecia-me imoral pagar três bilhetes de adulto quando um dos meus filhos nem dez anos tinha.
Raramente um homicídio involuntário com carro dá cadeia – não é só Portugal que é muito tolerante com a matança.
A Geringonça II implodirá quando tiver de ser, porque tudo nesta vida (tirando a parvoíce) tem um ciclo finito.
Era um daqueles intelectuais puros que não sabem estar parados. Foi um grande estadista.
Poucos sorriem. O humor escasseia nos tempos de antena.
Mas o imponente mastodonte está lá (...) para dar um ar da sua graça.
A jovem é atacada com o paiol todo, as mesmas armas de sempre contra as mulheres.
Convém não esquecer que na TV tudo fala, desde o penteado à roupa.
Gostei do CDS, com uma boa ideia: “Não sabemos quem és tu que estás a ver”.
Demasiadas vezes a opinião contamina os factos com o caruncho da inverdade.
O criminoso de colarinho branco tem tendência a safar-se, até mesmo quando é apanhado.