A reforma judiciária apresenta sinais de abastança, contrariando a sua motivação em cortar no cifrão com prejuízo de todos.
Hoje temos mais certezas nos 23 tribunais judiciais de 1ª instância, onde se vão deambulando 23 juízes administradores, alguns oriundos dessa 1ª instância, mais 23 procuradores coordenadores, mais 23 administradores judiciários e cerca de mais 50 profissionais de apoio, entre muitos outros na Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) e no Instituto de Gestão Financeira (IGFEJ). Foram convertidos 46 administradores e promotores de justiça e 73 técnicos de processos, em funções de mangas de alpaca! Esses juízes já não julgam, os procuradores não promovem e os oficiais de justiça não tramitam processos.
A reforma deu aos tribunais mais mão de obra improdutiva, retirando-a onde faz falta. Alguns passaram a ganhar mais, deixando sindicatos pregados ao chão! Os tribunais bem poderiam ser geridos com o secretário de justiça, que tinha formação para isso, com a obediência a juízes e procuradores, e dirigidos pela DGAJ e pelo IGFEJ, de resto como já era.
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