Em Julho passado, Marinho Pinto começou por dizer da Ministra da Justiça o que os devotos não dizem de Nossa Senhora. Com a questão do patrocínio oficioso, acabou-se o "namoro" e a Ministra passou a ser zurzida, em termos pessoal e institucionalmente inaceitáveis.
Não se esperava é que a Ministra, dirigindo-se, nessa qualidade, ao Congresso dos Advogados, se tenha permitido dizer ao Bastonário, "olhos nos olhos", para usar a sua expressão, que Marinho Pinto tinha... mentido. E terminada a sua intervenção, sair, sem qualquer justificação ao Congresso, não ficando para, "olhos nos olhos", ouvir o que o Bastonário diria.
Bem um para o outro, Marinho Pinto não soube dar uma lição à Ministra: bastava ter comunicado ao Congresso que ia interromper os trabalhos, para acompanhar... a Senhora Ministra.
Marinho Pinto, que sempre tenho censurado, é, goste-se, ou não, o Bastonário da Ordem dos Advogados. E, por isso, quando na qualidade de Ministra da Justiça, é por ela ofendido, é a Ordem dos Advogados, que o Bastonário representa, que é ofendida.