O director da PJ, José Maria Almeida Rodrigues, veio dizer que "investigamos mais, melhor e com mais vontade", após "uma gestão profissional e renovação de quadros". Por debaixo da leitura superficial vem a dura realidade. A maioria dos crimes violentos não dá prisão preventiva, face às fragilidades do Código de Processo Penal.
Se as declarações do ministro não surpreendem, face à paternidade assumida de tal código, já o mesmo não pode dizer-se do director da PJ. Estão em causa investigadores ou apenas dirigentes? Longínquo vai o ano de 1981, quando iniciámos a nossa carreira e líamos pela cartilha de Bento Garcia Domingues as técnicas e tácticas de investigação criminal e nos inserimos numa instituição com uma forte cultura policial.
Por onde andas, José Maria, que não te reconheço?