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Correio da Manhã

Opinião
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Mefistófeles do Marquês

Proença pensa que todos os que dirigem este negócio não sabem respeitar áreas de competência exclusiva.
Octávio Ribeiro(octavioribeiro@cmjornal.pt) 28 de Janeiro de 2015 às 00:30
Octávio Ribeiro
Octávio Ribeiro

Enquanto desmente o CM, nos insulta e denigre, Proença de Carvalho lá confirma os factos que tanto o incomodam. Desorientado, acha que se o CM defende o seu bom-nome e o valor da Liberdade de Imprensa só pode ser porque há uma campanha orquestrada por um grupo rival daquele que dirige, esperemos que por curto período, a bem da decência na vida pública.

Com a visão distorcida por um nefasto quadro de valores, este aspirante a mefistófeles do Marquês expõe-se: acha que os jornalistas são meros assalariados, obrigados a dizer sim a estratégias empresariais ilegais. No texto, pobre mas revelador, que nos enviou, e que decidimos publicar na íntegra, sem expurgar as considerações injuriosas, fica claro que Proença de Carvalho não sabe separar águas essenciais para a saúde da Comunicação Social. Proença pensa que todos os que dirigem este negócio não sabem respeitar áreas de competência exclusiva.

A palavra-chave do seu texto é, sublime ironia, deontologia. Um conceito que Proença tortura desde os tempos em que saltou diretamente da liderança de uma investigação da PJ para os escritórios da defesa do multimilionário sob investigação.

Projeto jornalístico com memória, rigor, coragem e humildade, o CM não alinha nesse tipo de deontologias, que Proença faz rimar com a herança Sommer.

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Leia a notícia que motivou o direito de resposta de Proença de Carvalho.

Direito de resposta de Proença de Carvalho.

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