Repúdio

Dois jornalistas do Correio da Manhã foram expulsos de Moçambique quando cobriam os protestos do povo.

08 de novembro de 2024 às 23:00
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Dois jornalistas desta casa foram expulsos de Moçambique quando cobriam os protestos do povo contra a forma como decorreram as eleições.

O pretexto do poder de Maputo foi um formalismo – a falta de visto de trabalho.

Fazer depender a cobertura jornalística de uma autorização administrativa como é um visto de trabalho é colocar nas mãos de um Estado pouco democrático o poder de decisão sobre o trabalho jornalístico, e visa apenas lançar um manto de silêncio sobre os acontecimentos no país.

Ora, nada nem ninguém silencia o Correio da Manhã. Nada nos detém na nossa missão de informar de forma rigorosa e independente – no que diz respeito à situação de Moçambique, ou sobre qualquer outra notícia em qualquer ponto do país ou do mundo.

Onde haja um facto de interesse público que alguém queira ocultar, o Correio da Manhã, em todas as suas plataformas, fará sempre o seu trabalho de escrutínio jornalístico, sempre do lado dos cidadãos.

O que se passou com os jornalistas Alfredo Leite e Marc Ricardo Silva é uma prática intolerável, que o Correio da Manhã tem a obrigação de denunciar e de repudiar.

Tal como repudia o silêncio cúmplice e infame do Estado português sobre este ataque aos valores fundamentais de uma sociedade livre e democrática.

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