Tempos difíceis
O Mundo aconselha máxima prudência na governação.
A guerra na Ucrânia, o financiamento da NATO e as tarifas comerciais. São estas as maiores ameaças ao futuro das relações entre a Europa e os EUA e ao próprio modo de vida do Ocidente. A poucos dias de uma decisiva cimeira da NATO, várias personalidades notáveis, do líder do Conselho Europeu, António Costa, a antigos chefes de Governo de França, da Inglaterra ou de Itália, passando por Durão Barroso ou pelo luso-americano Devin Nunes, político próximo de Trump, participaram numa conferência em Lisboa para assinalar o primeiro aniversário do canal NOW.
Em breve, todos os Estados europeus vão pagar mais pela defesa. Por outro lado, a ameaça das tarifas vai reduzir o crescimento económico e aumentar o clima de incerteza, já de si agravado pela guerra que decorre na Europa sem fim à vista.
Pressão na despesa pública, pressão no crescimento económico, guerra no continente europeu, desconfiança entre as capitais europeias e a Presidência de Trump.
Sinais perturbadores na linha do horizonte, no dia em que o novo Governo leva o programa a debate no Parlamento. Todo o contexto aconselha a máxima prudência política no arranque desta nova era de governação em Portugal.
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