BE marcha na EN 125 e diz que Algarve não pode ter portagens

Bloquistas classificam aumento do número de acidentes como "uma calamidade".

03 de junho de 2017 às 13:11
Bloco de Esquerda organizou marcha contra portagens na A22, no Algarve Foto: CMTV
Bloco de Esquerda organizou marcha contra portagens na A22, no Algarve Foto: CMTV

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Os deputados do Bloco de Esquerda (BE) integraram este sábado uma marcha contra as portagens na Estrada Nacional 125 (EN125), e sublinharam que o Algarve não pode ter portagens porque a A22 não é uma "verdadeira alternativa".

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"A EN125 não representa qualquer alternativa credível à Via do Infante [A22]. É uma luta bastante antiga, queremos o Algarve livre de portagens", disse aos jornalistas o deputado do BE João Vasconcelos, eleito pelo Algarve.

O bloquista falava no arranque de uma marcha de cerca de um quilómetro ao longo da EN125, e lamentou que no ano passado tenha havido cerca de dez mil acidentes no Algarve e neste ano o número vá já "perto dos quatro mil", o que representa uma "calamidade".

"Iremos apresentar iniciativas no Orçamento do Estado e não só, para que o Algarve efetivamente fique sem portagens", disse, considerando que isso iria diminuir a sinistralidade rodoviária.

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O acordo parlamentar com o PS de viabilização do Governo não aborda este tema, reconheceu, adiantando que o BE "quer sempre ir mais além" e esta "luta antiga" continua na agenda do partido.

Nas jornadas parlamentares na região do Algarve, que hoje terminam, e onde se incluiu a iniciativa na EN125, os deputados têm debatido o combate às assimetrias regionais e promovido a valorização dos serviços públicos.

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