Luís Montenegro pondera fazer trocas na direção do partido
Sociais-democratas reúnem-se com poder garantido até 2026.
Há quase nove anos que um líder do PSD não chegava ao Congresso do partido como primeiro-ministro. Luís Montenegro terá essa regalia hoje, em Braga, com um objetivo em mente: separar os membros da direção do PSD daqueles que fazem parte do Executivo. Ou seja, quatro vice-presidentes - António Leitão Amaro, Paulo Rangel, Miguel Pinto Luz e Margarida Balseiro Lopes - poderão ser substituídos nos cargos por serem ministros. A escolha está nas mãos de Montenegro, que terá de encontrar novos quadros dentro de casa.
Documentos
2024-10-18_23_54_10 P27_VicesGoverno.pdfAfastada a crise política (para já), o partido irá apontar agulhas às eleições autárquicas do próximo ano, tentando alcançar o objetivo de ser a maior força política no poder local.
Haverá ainda a eleição dos órgãos nacionais, em que surge Miguel Albuquerque como uma das maiores incógnitas. O presidente do Governo Regional da Madeira é o presidente da Mesa do Congresso, mas está a braços com a Justiça. A saída é o cenário em cima da mesa, apesar de o líder regional assumir que pode apresentar uma recandidatura.
Em Braga estará Luís Marques Mendes, um dos potenciais candidatos às eleições presidenciais.
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