Marques Mendes tranquilo com candidatura de “radical” Ventura

Sebastião Bugalho defende que ideais de Marques Mendes não são os mesmos de Ventura.

17 de setembro de 2025 às 01:30
Luís Marques Mendes Foto: Direitos Reservados
Sebastião Bugalho Foto: Direitos Reservados

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Sebastião Bugalho disse, esta terça-feira, que a candidatura “radical” vai estar a cargo de André Ventura, defendendo que Luís Marques Mendes é o candidato da “moderação”. “Fica muito claro que haverá uma candidatura do radicalismo, protagonizada por André Ventura, e que já há uma candidatura do espaço da moderação, que é a candidatura de Luís Marques Mendes”, disse Bugalho, que falou na qualidade de membro da comissão política da candidatura presidencial do antigo líder do PSD. Marques Mendes reuniu, esta terça-feira, em Lisboa, a sua comissão política pela primeira vez, ao mesmo tempo que André Ventura oficializava a entrada na corrida a Belém.

O eurodeputado social-democrata saudou a candidatura de Ventura às eleições presidenciais e rejeitou que possa ter algum impacto na candidatura de Mendes: “Não se deixará, de todo, afetar por alguém que representa outros espaços políticos.” Bugalho sustentou a ideia da disputa de Marques Mendes pelo “espaço da moderação, do bom senso, da experiência”, destacando que este tem o apoio de “bastantes personalidades independentes”, enquanto o líder do Chega vai protagonizar a “candidatura do radicalismo, mais individualista, talvez mais solitária, que representa outro espaço político”. Aproveitou ainda para enumerar alguns motivos que distinguem as duas candidaturas e para mostrar que o candidato apoiado pelo partido liderado por Luís Montenegro está tranquilo. “Ouvindo a mensagem de Luís Marques Mendes nos últimos meses, facilmente se percebe que André Ventura não poderia ter a mesma mensagem e o mesmo lastro eleitoral e as mesmas ideias, portanto, não estão a disputar o mesmo espaço, estão a disputar espaços diferentes”, sublinhou Bugalho, referindo ainda que Marques Mendes “é alguém que não é um chefe de fação, é alguém que nunca teve uma visão sectária da política portuguesa”, numa crítica a Ventura.

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