Aguiar-Branco espera que haja acesso aos serviços consulares e deportação célere  

"O que se exige é que o processo decorra com bom senso", referiu o presidente da Assembleia da República.

02 de outubro de 2025 às 18:33
José Pedro Aguiar-Branco Foto: José Sena Goulão
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O presidente da Assembleia da República afirmou esta quinta-feira esperar que seja assegurado aos portugueses, que se dirigiam à Faixa e Gaza e foram detidos por Israel, acesso aos serviços consulares e uma deportação concretizada com celeridade.

"O que se exige é que o processo decorra com bom senso. Que seja assegurado aos cidadãos portugueses o acesso aos serviços consulares, garantidos pelo Governo, e que a deportação se faça com celeridade", declarou à agência Lusa José Pedro Aguiar-Branco.

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As forças israelitas intercetaram entre a noite de quarta-feira e a manhã de esta quinta-feira a Flotilha Global Sumud, com cerca de 50 embarcações, que se dirigia à Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária, detendo os participantes, incluindo quatro cidadãos portugueses: a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e os ativistas Miguel Duarte e Diogo Chaves.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse esta quinta-feira esperar que os cidadãos portugueses possam regressar ao país "sem nenhum incidente", considerando que a mensagem da flotilha humanitária foi transmitida.

Também foram detidos 30 espanhóis, 22 italianos, 21 turcos, 12 malaios, 11 tunisinos, 11 brasileiros e 10 franceses, bem como cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, México e Colômbia, entre muitos outros -- os organizadores denunciaram a falta de informação sobre o paradeiro de 443 participantes da missão humanitária.

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