Aguiar-Branco vai estar presente no domingo no Congresso do PSD em Braga na sessão de encerramento

Presidente da Assembleia da República deverá chegar por volta das 12h45.

19 de outubro de 2024 às 20:53
Aguiar Branco Foto: DR
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O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, vai estar presente no domingo, em Braga, para assistir à sessão de encerramento do Congresso Nacional do PSD, disse, este sábado, à agência Lusa fonte parlamentar.

De acordo com a mesma fonte, José Pedro Aguiar-Branco, segunda figura da hierarquia do Estado Português e antigo ministro da Justiça e da Defesa de executivos sociais-democratas, deverá chegar ao congresso de Braga pelas 12h45.

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Deputado eleito pelo círculo de Viana do Castelo nas últimas legislativas, José Pedro Aguiar-Branco foi eleito a 27 de março passado presidente da Assembleia da República com 160 votos a favor, à quarta tentativa.

Aguiar-Branco foi eleito à quarta tentativa depois de PS e PSD terem anunciado um acordo que prevê que os sociais-democratas presidirão ao parlamento nas primeiras duas sessões legislativas, até setembro de 2026, e os socialistas indicarão um candidato para o resto da legislatura.

No seu primeiro discurso como presidente da Assembleia da República, prometeu lidar com os restantes 229 deputados com "o mesmo registo de lealdade, equidistância e rigor" e considerou que o acordo com o PS que encurta o seu mandato até "o engrandece".

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Mais recentemente, entre outras mensagens, José Pedro Aguiar-Branco apelou a uma reforma no setor da justiça, assim como a uma viabilização da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2025.

Semanas antes do anúncio pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de que os socialistas irão viabilizar a proposta orçamental, o presidente da Assembleia da República acentuou a ideia de que Portugal atravessa um período de normalidade institucional. E, numa alusão indireta às negociações do Orçamento, salientou que o consenso é o método normal das democracias parlamentares.

"Construir um consenso não enfraquece qualquer das partes, não revela fraqueza, mas nobreza. Não demonstra desnorte, mas responsabilidade. Não equivale a uma desistência, mas a uma prova de sentido de Estado. Não é tática, é convicção democrática", sustentou.

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