Álvaro Beleza quer referendo sobre acordo à esquerda

Comissão Nacional Política do PS está reunida esta quinta-feira.

22 de outubro de 2015 às 22:40
Álvaro Beleza, PS, referendo, acordo, esquerda, PS, PCP, BE, Comissão Política Nacional, política, partidos e movimentos Foto: Manuel de Almeida/Lusa
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O dirigente socialista Álvaro Beleza defendeu esta quinta-feira a realização de um referendo aberto a simpatizantes, "como agora se fez em França", para auscultar a opinião dos votantes no PS sobre o acordo negociado com forças políticas à esquerda.

"Para além da comissão política, devia haver uma comissão nacional e um referendo aberto a simpatizantes, como agora se fez em França", vincou Beleza, referindo-se às eleições regionais agendadas para dezembro e onde o partido socialista do país levou a referendo - com votação favorável - uma unidade da esquerda para o sufrágio do fim do ano.

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O socialista Álvaro Beleza, que integrou a direção do PS de António José Seguro e foi um dos responsáveis pela transição entre essa liderança e a de António Costa, falava à entrada para a reunião da Comissão Política Nacional do partido, em Lisboa, que arrancou pouco depois das 21h30 de hoje.

"Este debate tem de ser mais profundo, mais alargado, e é bom que todo o partido participe, mas não só, também os eleitores", prosseguiu o político, que adiantou ainda que um eventual entendimento à esquerda só pode suceder com o programa do PS e com "PCP e BE a aceitarem o essencial do programa do PS".

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Partido está unido

Álvaro Beleza, referindo-se aos passos políticos seguintes, acrescentou que "O PS não tem rebeliões, é um partido que está unido nos seus valores essenciais e nas alturas difíceis" e que "cabe a palavra ao parlamento" e que "os deputados são responsáveis e conscientes".

Questionado sobre a candidatura do socialista Ferro Rodrigues a Presidente da Assembleia da República, Álvaro Beleza respondeu que o socialista foi um "ilustre secretário-geral" do partido e que, se for eleito no parlamento, "honrará o PS".

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Também à entrada da reunião de dirigentes socialistas, Vítor Ramalho, antigo deputado do PS, sublinhou que a auscultação dos militantes deve ser feita "em qualquer circunstância" sobre um acordo à esquerda, isto é, quer se fale numa junção governativa ou em acordos de incidência parlamentar.

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