André Eira é o candidato do partido Volt Portugal à Câmara do Porto nas autárquicas

Presidente da distrital do Porto do VP, propõe para a cidade "uma mudança no paradigma da sua gestão autárquica".

19 de março de 2021 às 14:16
André Eira, de 45 anos Foto: Direitos Reservados
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O Volt Portugal (VP) anunciou esta sexta-feira André Eira, de 45 anos e "diretor financeiro num grande grupo do setor do turismo", como candidato do partido à Câmara Municipal do Porto (CMP).

Em comunicado, o partido explica que a candidatura de André Eira, presidente da distrital do Porto do VP, propõe para a cidade "uma mudança no paradigma da sua gestão autárquica" e "aposta na revitalização económica pós-pandemia e também em Mais Habitação, Mais Saúde, Mais Desporto e Mais Mobilidade para todos os Portuenses".

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"O Porto é a cidade das minhas origens familiares. Aqui concluí a minha formação e me moldei na pessoa que hoje sou. Conheço bem o seu sentimento e alma, mas também os problemas que afetam diariamente os seus cidadãos", refere André Eira, citado no comunicado.

Numa pequena nota biográfica enviada à agência Lusa, André Eira, "pai de três meninas e grande adepto de râguebi", modalidade que praticou "durante alguns anos", diz que nasceu na Figueira da Foz (Coimbra), mas frisa que as suas raízes familiares são do Porto.

Licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia do Porto e atualmente "diretor financeiro num grande grupo do setor do turismo", o candidatado do VP à CMP acrescenta que o seu percurso profissional "sempre se fez em empresas multinacionais, tanto em Portugal como no estrangeiro", o que lhe permitiu "abrir horizontes e perceber a importância de uma Europa verdadeiramente federal".

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"O Porto sempre se pautou por ser uma cidade de progresso, aberta ao Mundo, inconformada, na vanguarda da luta pelas grandes alterações político-sociais do país e tem de ser, cada vez mais, capital económica, modelo universitário de referência e polo fundamental na investigação científica. É neste espírito que se enquadra a candidatura do Volt: Pragmática, Progressista e Pan-Europeia", salienta André Eira, citado no comunicado de apresentação da sua candidatura.

No I Congresso do Volt, em setembro de 2020, vários 'volters' caracterizaram as eleições autárquicas como "uma oportunidade única" para dar visibilidade ao partido e para as quais o Volt Portugal mostrou vontade de apresentar candidaturas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, "de forma independente ou em parceria".

Na altura, as opiniões divergiram quanto aos partidos a privilegiar em futuras coligações partidárias, tendo o congresso concordado em apenas excluir "forças políticas extremistas".

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O Volt Portugal é um partido que defende o federalismo europeu, a criação de um Parlamento Europeu "com iniciativa legislativa", um Senado europeu, o estabelecimento de "um governo europeu eleito e um Presidente europeu eleito por sufrágio universal", e ainda umas Forças Armadas Europeias.

Por considerar que a dicotomia esquerda-direita está esgotada e que "o século XXI precisa de partidos do século XXI", o Volt posiciona-se politicamente como um partido progressista, priorizando o pragmatismo na tomada de decisões políticas independentemente da ideologia.

A 25 de junho de 2020, o Tribunal Constitucional (TC) aceitou a inscrição do Volt Portugal como partido político, que se tornou na 25.ª força política em Portugal, vendo assim concretizado um processo que iniciou em outubro de 2019, com a entrega de 9.000 assinaturas.

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O movimento, que surgiu em Portugal em 28 de dezembro de 2017, conta com um eurodeputado no Parlamento Europeu, Damian Boeselager, eleito pelo Volt Alemanha nas eleições de maio de 2019.

Andrea Venzon é o fundador do movimento 'Volt Europa', que também já é partido político na Alemanha, Bulgária, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália, Áustria, Luxemburgo, Dinamarca, França, Reino Unido e Suécia.

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