António Costa diz que é cedo para discutir aumentos de funcionários públicos

Primeiro-ministro defende "negociação coletiva" e considera "extemporâneo falar do assunto.

16 de abril de 2018 às 12:42
António Costa e Mário Centeno Foto: Lusa
António Costa, primeiro-ministro Foto: Mário Cruz/Lusa
António Costa no Parlamento Foto: Direitos Reservados
António Costa no Parlamento Foto: AR TV

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O primeiro-ministro considerou esta segunda-feira extemporâneo colocar agora a questão sobre aumentos da função pública em 2019 e referiu que no próximo ano continuará a política de descongelamento das carreiras.

António Costa falava aos jornalistas no final da sessão de abertura do seminário dos cônsules honorários na Fundação do Oriente, em Lisboa.

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"Há um bocado a mania em Portugal de se discutirem fora do tempo cada uma das matérias e este Governo respeita o princípio da negociação coletiva em geral e com a função pública em particular", reagiu o líder do executivo.

Para António Costa, a seu tempo o Governo "olhará para o orçamento do Estado" para 2019, sendo "extemporâneo colocar-se em abril de 2018" a questão de um aumento dos salários da função pública no próximo ano.

"A seu tempo haveremos de negociar o que houver a negociar relativamente 2019 e creio que em abril de 2018 é manifestamente extemporâneo estarmos neste momento a refletir sobre essa matéria. Creio que se há coisa que ninguém pode acusar este Governo é de ter tido uma atitude negativa com o funcionalismo público", disse.

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De acordo com António Costa, nesta legislatura, em relação à função pública, o Governo eliminou a totalidade dos cortes de vencimentos, "salvo aos titulares de cargos políticos".

"E avançou-se também com o descongelamento das carreiras, que está este ano a ocorrer. Desde o início desta legislatura, os funcionários públicos têm aumentado o seu rendimento disponível e assim continuará para o ano, quanto mais não seja com a continuação do processo de descongelamento das carreiras", sustentou.

Em relação a eventuais outros ganhos, como aumentos de salários, o líder do executivo respondeu: "Logo veremos na altura própria".

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"Não vale a pena discutir já o que na altura deve ser discutido", acrescentou.

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