Assembleia da República concorda em consagrar "direito ao esquecimento" para quem superou doenças graves
Diplomas impedem que pessoas que tenham superado doenças graves, como cancro, sejam discriminadas no acesso ao crédito ou seguros.
Os partidos manifestaram esta sexta-feira concordância com os objetivos de diplomas de PS e PAN que pretendem consagrar o "direito ao esquecimento", impedindo que pessoas que tenham superado doenças graves, como cancro, sejam discriminadas no acesso ao crédito ou seguros.
Na apresentação do diploma na Assembleia da República, o deputado e líder da Juventude Socialista Miguel Costa Matos defendeu ser uma questão "de decência" que quem tenha vencido uma doença como o cancro "não seja depois discriminado" na sua vida, como no momento de comprar casa, em que "o banco ou não empresta, ou pede taxas incomportáveis".
"Quem se encontra livre de cancro, ou outras doenças, não deve ser avaliado pelo risco do seu passado", defendeu, salientando que este 'direito ao esquecimento' já está consagrado há vários anos em França e, mais recentemente, no Luxemburgo, Bélgica e Países Baixos.
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