Câmara do Porto admite requalificar pavilhão Rosa Mota
Se a reabilitação do Pavilhão Rosa Mota receber financiamento comunitário, a autarquia pode fazer a obra.
O presidente da Câmara do Porto esclareceu esta quarta-feira que se a reabilitação do Pavilhão Rosa Mota receber financiamento comunitário a autarquia pode fazer a obra antes de decidir se o equipamento fica sob gestão municipal ou é concessionado.
"Se conseguirmos, através do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano do Porto (PEDU), fazer o enquadramento da obra [com fundos comunitários], a Câmara fará a obra independentemente do modelo de exploração que vier a ser definido, seja a exploração através da [empresa municipal] Porto Lazer, seja por privados", afirmou Rui Moreira, na reunião camarária pública.
De acordo com o autarca, a decisão, tomada depois de uma das duas empresas excluídas do concurso de concessão do equipamento contestar judicialmente o processo, não altera o projeto de requalificação e instalação de um centro de congressos no 'Rosa Mota', já que a intervenção se confina ao edifício.
"Não há alteração ao projeto [apresentado no concurso de concessão]. Não queremos ir para lá do Pavilhão. A intervenção é dentro da cúpula. Entendemos que os jardins do Palácio de Cristal não devem ser invadidos pelo pavilhão", esclareceu Rui Moreira.
As declarações do autarca surgiram depois das questões colocadas pelo vereador da CDU, Pedro Carvalho, sobre o facto de o PEDU, um documento indispensável para futuras candidaturas a fundos comunitários, incluir a reabilitação do 'Rosa Mota' com nove milhões de euros suportados em 85% (7,65 milhões de euros) pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
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