Carneiro consternado com morte de GNR diz que país deve honrar quem arrisca a vida

Líder socialista disse conhecer "bem o profissionalismo, a coragem e o sentido de missão destes homens e mulheres".

28 de outubro de 2025 às 14:25
José Luís Carneiro Foto: TIAGO PETINGA/LUSA
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O secretário-geral do PS manifestou esta terça-feira "profunda consternação" com a morte do militar da GNR numa operação de combate ao narcotráfico e defende que país "deve sempre honrar quem arrisca a vida ao serviço da segurança" dos portugueses.

"Foi com profunda consternação que tomei conhecimento da morte do cabo Pedro Manata e Silva, militar da GNR, que perdeu a vida no exercício das suas funções numa operação contra o narcotráfico no rio Guadiana", lamentou José Luís Carneiro numa publicação nas redes sociais.

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Referindo que trabalhou de perto com a GNR quando era ministro da Administração Interna, o líder socialista disse conhecer "bem o profissionalismo, a coragem e o sentido de missão destes homens e mulheres".

"À família, amigos e à Guarda Nacional Republicana, envio a minha solidariedade e sentidas condolências. O país deve sempre honrar quem arrisca a vida ao serviço da segurança de todos nós", enfatizou, agradecendo ao militar que perdeu a vida.

A ministra da Administração Interna prometeu hoje que o Governo "tudo fará" para deter autores do crime que causou a morte de um militar da GNR na perseguição de uma lancha rápida que faria "tráfico de estupefacientes".

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Maria Lúcia Amaral fez uma declaração aos jornalistas no parlamento, minutos antes do arranque do segundo e último dia de debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2026.

"O Governo quer formular o compromisso solene de que tudo fará, nomeadamente em articulação com as autoridades espanholas, para deter os autores deste crime", afirmou, sem responder a perguntas da comunicação social.

Um militar da GNR morreu e três ficaram feridos na segunda-feira à noite, após a embarcação em que seguiam ter sido abalroada por uma lancha de alta velocidade que tinha sido detetada no rio Guadiana, que a guarda suspeita que esteja relacionada com tráfico de droga.

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