João Araújo fala numa "derrota do Ministério Público"

José Sócrates voltou a casa na sexta-feira.

05 de setembro de 2015 às 11:04
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Numa conferência de imprensa convocada pela defesa do antigo primeiro-ministro José Sócrates, este sábado de manhã, no Hotel Altis, em Lisboa, o advogado João Araújo começou por dizer que "os acontecimentos de ontem não são uma vitória, mas são uma derrota do Ministério Público". 

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O advogado de Sócrates reitera que "o processo continua guardado e escondido" e que "passou todos os prazos da decência". João Araújo disse que, "em 90 dias [o período de tempo que passou desde que José Sócrates recusou a proposta do MP para ficar a aguardar o desenrolar da 'Operação Marquês' em prisão domiciliária, com vigilância eletrónica], o Ministério Público ouviu dez pessoas".

Araújo recusa perguntas do CM

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A determinada altura, já no período de resposta às perguntas dos jornalistas, João Araújo disse que não ia permitir que "o Correio do Manhã monopolizasse a conferência de imprensa", recusando-se a responder a mais questões do CM

Por seu turno, para justificar a alteração da medida de coação do ex-primeiro-ministro, o advogado Pedro Delille começou por dizer que a única coisa que mudou na 'Operação Marquês' é que se "consolidaram os indícios de que não há razões para qualquer suspeita" que recaia sobre José Sócrates.  

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Delille está convicto que "em três meses, ou antes, este processo vai ser arquivado".

Avogados classificam processo de "patético"

Os advogados de José Sócrates consideraram hoje "patético" e "ridículo" o processo-crime contra o ex-primeiro-ministro e alegaram que estão consolidados "os indícios de que não há qualquer razão para suspeita" sobre o ex-líder do PS.

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O advogado recordou que a investigação contra Sócrates começou por ser "alimentada" com factos ligados às Parcerias Público-Privadss (PPP), aeroporto e TGV, entre outros, para depois derivar para o empreedimento Vale do Lobo, que é "uma invenção patética, infundamentada e ridícula", disse. João Araújo entende que toda a "encenação" montada na Operação Marquês "não tem razão de ser" e que a "honra de Sócrates tem que ser reparada a curto prazo".

Domiciliária sem pulseira eletrónica

Sócrates voltou a casa na sexta-feira à noite após nove meses e meio de prisão, no âmbito da chamada "Operação Marquês", embora continue detido, só que agora preso na sua própria habitação.

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A decisão de alterar as medidas de coação do antigo primeiro-ministro, o único dos arguidos da "Operação Marquês" que ainda estava na cadeia, foi tomada pelo Tribunal da Comarca de Lisboa, na sequência de uma diligência nesse sentido do Ministério Público, e foi tornada pública ao final da tarde de ontem.

Mas esta alteração foi considerada "insuficiente" pelo advogado do antigo primeiro-ministro, que já anunciou ir recorrer da decisão.

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Leia também a notícia que faz a manchete deste sábado do Correio da ManhãSócrates responde por 12 milhões de Vale do Lobo.

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