Costa alerta que não precisa da dramatização de Marcelo para dar prioridade aos incêndios

"Depois de toda a tragédia que aconteceu é claro que esta é a primeira das primeiras prioridades do país", afirmou.

13 de maio de 2018 às 01:17
António Costa Foto: Lusa
António Costa Foto: José Coelho/Lusa
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O primeiro-ministro avisou, numa entrevista este domingo ao DN, que não precisa de "estímulos suplementares" de Marcelo Rebelo de Sousa, a dramatizar uma recandidatura à Presidência, para motivar o Governo a dar "prioridade absoluta" no combate aos fogos.

Seis dias depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter admitido, numa entrevista ao Público e à Rádio Renascença, que uma nova tragédia como os incêndios do ano passado, seria "impeditivo de uma recandidatura", António Costa deu a resposta.

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"Vamos lá ver, não precisava desse estímulo suplementar para a motivação do Governo em dar prioridade absoluta a este combate. Depois de toda a tragédia que aconteceu é claro que esta é a primeira das primeiras prioridades do país", garantiu na segunda e última parte da entrevista ao DN, hoje publicada.

Depois, na mesma resposta, o primeiro-ministro acrescenta que o que o Governo tem estado a fazer na prevenção para "evitar esta tragédia" -- morreram mais de 100 pessoas em 2017 -- é "mais um estímulo" ao executivo e para que o Presidente da República "se possa sentir livre de se recandidatar, se for essa a sua vontade".

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Nesta parte da entrevista, Costa insistiu que "houve um consenso nacional" após os acontecimentos do ano passado para assumir este "dossier" dos fogos florestais como "a prioridade das prioridades".

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