António Costa atinge o ponto mais baixo de popularidade

Catarina Martins e Jerónimo de Sousa foram os únicos a merecer nota positiva.

23 de dezembro de 2018 às 14:14
António Costa Foto: Reuters
António Costa Foto: CMTV
António Costa Foto: Reuters
António Costa no debate do Orçamento do Estado Foto: António Cotrim/Lusa
António Costa
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Distante vai o tempo em que António Costa era considerado o líder partidário mais popular em Portugal. Em dezembro, a sondagem da Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã atribui uma nota de 9,7 numa escala de 0 a 20, a primeira negativa do líder socialista desde que assumiu a chefia do Governo. No mês passado, Costa já havia registado a pior avaliação desde a formação da atual maioria parlamentar.

Apesar de todos os líderes partidários verem a respetiva avaliação piorar em dezembro face ao mês anterior, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins (10,6), e o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa (10,0), são os únicos a merecer nota positiva.

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Já Rui Rio (6,4), presidente do PSD, e Assunção Cristas (8,1), líder do CDS, acentuaram a avaliação negativa que mantêm há já vários meses.  

A popularidade de António Costa surge cada vez mais distante do pico de 15,6 atingido em Junho de 2017, precisamente o mês que ficou marcado pela tragédia de Pedrógão Grande. Mas mesmo ao longo desse Verão e mesmo depois dos incêndios de Outubro de 2017 nunca a avaliação do secretário-geral do PS foi tão baixa como agora.

Marcelo volta a perder popularidade para novo mínimo

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Depois de em Novembro ter repetido a nota de 17 valores registada em Outubro, que era o pior registo desde que é Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa caiu no presente mês para uma avaliação de 16,8.

PS cai há três meses consecutivos

Ainda assim, a queda de 0,8 pontos percentuais para 37% dos socialistas é menor do que a perda de 1,7 pontos para 24,7% registada pelo PSD. Ou seja, com o PS a cair menos do que o PSD, o partido liderado por António Costa acaba por solidificar a liderança.

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Os restantes partidos com representação parlamentar (excluindo o PAN) beneficiaram da queda das duas maiores forças políticas do espectro partidário português. O Bloco de Esquerda (+0,9 pontos percentuais) e o CDS (+1 ponto) sobem respetivamente para 10% e 8,7%, enquanto a CDU (coligação entre o PCP e os Verdes) apresenta uma pequena variação positiva para 6,3%.

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