Costa chama ‘vice’ de Lisboa para o PS

Fernando Medina assume todos os pelouros até outubro.

10 de agosto de 2015 às 08:52
09-08-2015_21_54_14 28 costa chama vice.jpg Foto: Tiago Canhoto/Jorge Paula
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O PS sofreu a primeira baixa na campanha para as eleições legislativas de 4 de outubro com a demissão de Ascenso Simões. O dirigente não resistiu à pressão com a polémica sobre os cartazes do PS, e Duarte Cordeiro, atual vice-presidente da Câmara de Lisboa, é o senhor que se segue.

Duarte Cordeiro tem, a partir de hoje, a tarefa de afastar a polémica em torno da estratégia de campanha de António Costa – que fez uma curta interrupção nas férias para resolver o caso.

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Para já, Cordeiro opta pelo silêncio sobre as escolhas a fazer, sendo certo que suspende toda a atividade na Câmara de Lisboa até outubro. Caberá ao autarca da capital, Fernando Medina, acumular pelouros

Por seu turno, Ascenso Simões explicou no Facebook que se demitiu porque era preciso assumir as falhas da estratégia e que agora se sente "mais livre para ser um simples militante".Foi Duarte Cordeiro que deu a cara por Costa na Assembleia Municipal de Lisboa quando o atual líder do PS estava em campanha no partido. Hoje é vice-presidente na câmara.

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Da JS para as presidenciais e autárquicas

A bandeira na altura era a do casamento entre homossexuais. Foi deputado em duas legislaturas, entre 2009 e 2013, e coordenou duas campanhas: as presidenciais de 2011 com Manuel Alegre e as últimas autárquicas de António Costa em Lisboa, em 2013. É considerado, dentro do PS, um dos rostos de renovação geracional, uma aposta de Costa e líder do PS/Lisboa.

Foi Duarte Cordeiro que deu a cara por Costa na Assembleia Municipal de Lisboa quando o atual líder do PS estava em campanha no partido. Hoje é vice-presidente na câmara.

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Criativos com pronúncia do Brasil nas campanhas

A coligação Portugal à Frente tem a ajudar na campanha o publicitário brasileiro André Gustavo, que trabalha com o atual primeiro-ministro desde 2010. Do lado do PS, Edson Athayde, também brasileiro, foi o escolhido, ainda que não tenha pensado a campanha sobre o desemprego – a gota de água para a demissão de Ascenso Simões. Athayde, que trabalhou com António Guterres, é o autor de outro cartaz polémico e que mereceu o epíteto de publicidade evangélica. Agora, a estratégia dos cartazes é clássica: a imagem do líder do PS, António Costa.

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