Atraso na entrega de vacinas da AstraZeneca obriga a "ajustes" da calendarização da vacinação, diz Governo
"O objetivo não esta comprometido mas o timing é ajustado", disse o ministro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Silva, anunciou esta quarta-feira, que atrasos da AstraZeneca na entrega de vacinas vai obrigar a "novos ajustes" na calendarização da vacinação contra a Covid-19.
"O objetivo não esta comprometido mas o timing é ajustado", disse o ministro.
Augusto Silva explica que devido ao prolongamento dos Estados de Emergência o Governo deu autorização para voos humanitários de forma a que residentes e cidadãos portugueses possam voltar ao país.
A ministra da Saúde, Marta temido, disse ainda que "Timor e Palop vão receber vacinas contra a Covid-19 oriundas de Portugal".
"Só nos sentimos bem quando todos estamos protegidos", diz a ministra da Saúde sobre a ajuda de Portugal a outros países no que diz respeito à vacinação contra a Covid-19.
Marta Temido explica que há 145 países abrangidos pelo organismo Covax e explica que "não basta ter uma vacina segura a termos mundiais mas sim uma vacina com disponibilidade para vacinar a nível mundial".
Marta Temido diz que todas as vacinas que a "Comissão Europeia negociou são distribuídas por todos os países da União Europeia e se houver ajuste de metas irá ser a nível global" e salienta que já se sabia "que não bastava encontrar uma vacina segura e eficaz mas também ter a capacidade produtiva suficiente para garantir a imunização da população é nessa fase que nos encontramos com dificuldades
Ministra da Saúde diz que as metas se mantêm, nomeadamente ter 80% da população com mais de 80 anos e profissionais de saúde vacinados no primeiro trimestre deste ano assim como ter 70% da população total portuguesa vacinada até ao final do verão.
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