CTT parados em véspera de Natal
PCP e CGTP insistem na necessidade de “intervenção pública”.
Os trabalhadores dos CTT cumpriram ontem o primeiro de dois dias de greve, em vésperas de Natal. Os Correios garantiram que a paralisação "não está a ter impacto no normal funcionamento da empresa", com apenas duas lojas encerradas, mas o sindicato relatou uma adesão, nalguns serviços, de 80%.
"Das 608 lojas espalhadas pelo País, 606 estão abertas, portanto as alterações ao nível do atendimento estão em quase total normalidade", disse à Lusa António Marques. O diretor de recursos humanos garantiu que, se fosse necessário, a empresa trabalhará nos dias 23 e 26 para regularizar algumas situações.
No arranque da greve, Jerónimo de Sousa juntou-se aos trabalhadores dos CTT e voltou a insistir na necessidade de uma "intervenção pública na empresa". Tal como Arménio Carlos, da CGTP, que pediu o regresso dos Correios "à esfera do setor empresarial do Estado".
Em entrevista ao ECO, Francisco Lacerda, presidente dos CTT, afirmou que a empresa cumpre o contrato de concessão e afastou a necessidade de um despedimento coletivo.
Os representantes dos trabalhadores dos CTT, que ontem se deslocaram ao Parlamento queixam-se de um clima de "assédio moral" na empresa. Lacerda nega tal cenário.
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