Eduardo Cabrita espera que protestos dos coletes amarelos respeitem Estado de direito

As manifestações de sexta-feira estão a ser organizadas através das redes sociais, nomeadamente páginas no Facebook.

18 de dezembro de 2018 às 13:15
Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, reuniu-se com a ANMP para falar sobre a descentralização Foto: Lusa
Manifestação dos coletes amarelos em França Foto: Getty Images
Coletes amarelos voltam às ruas Foto: Getty Images
Coletes amarelos voltam às ruas Foto: Getty Images

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O ministro da Administração Interna disse esta terça-feira confiar na "boa tradição portuguesa" e que as manifestações agendadas para sexta-feira sob o lema "Vamos parar Portugal como forma de protesto" respeitem os princípios de um Estado de direito.

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma conferência sobre migrações, em Oeiras, quando questionado sobre que medidas de segurança estão a ser pensadas para as manifestações de sexta-feira, Eduardo Cabrita frisou que o direito à manifestação existe em Portugal e está regulado.

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"Aquilo que confio é que a boa tradição portuguesa se mantenha, liberdade de manifestação e respeito por aquilo que é a afirmação dos princípios fundamentais do Estado de direito", adiantou o ministro.

Nesse sentido, disse esperar que sejam respeitadas as regras sobre o direito de manifestação, acrescentando que as forças de segurança irão definir as medidas de segurança de acordo com a "dimensão previsível e a natureza do fenómeno".

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Questionado sobre se receia que venha a acontecer o mesmo que em França, com o fenómeno dos coletes amarelos, o ministro respondeu que "Portugal é um país seguro, que respeita o direito de manifestação".

Entretanto, a PSP já anunciou que está a preparar um "dispositivo adequado" para as manifestações de sexta-feira e aproveitou para apelar ao respeito pela lei.

Os protestos marcados para sexta-feira em várias cidades do país por grupos de cidadãos são inspirados no movimento "coletes amarelos" em França, que há vários dias se manifestam contra o elevado custo de vida e para exigir a diminuição dos impostos e do preço d gasolina, e que já originaram violentos confrontos entre manifestantes e polícia.

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As manifestações de sexta-feira estão a ser organizadas através das redes sociais, nomeadamente páginas no Facebook.

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