Eleitor diz não ter votado apesar do nome aparecer "riscado" nos cadernos eleitorais

Comissão Nacional de Eleições garante não ter conhecimento de mais situações idênticas à denunciada na freguesia de Campolide, em Lisboa.

06 de outubro de 2019 às 17:04
Eleitores exercem o direito ao voto nas Legislativas Foto: Lusa
Eleitores exercem o direito ao voto nas Legislativas Foto: Lusa
Eleitores preparam-se para votar nas legislativas 2019 Foto: Lusa
Eleitores exercem o direito ao voto nas Legislativas Foto: Lusa

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Um eleitor de Campolide revelou que o seu nome apareceu com a indicação de já ter votado nas eleições legislativas deste domingo, apesar de tal não ter acontecido. Segundo o Público, Luís Ferreira de Almeida apresentou o seu cartão de eleitor na respetiva seção de voto em Campolide, Lisboa, mas foi avisado que já tinha votado.

O eleitor assegurou aos membros da mesa que não o tinha feito, mas ficou mesmo inibido de exercer o seu direito de voto pois nada mais há a fazer. De acordo com a mesma fonte, o cidadão apresentou um protestos, que tem que ser assinado pelo eleitor e pelo presidente da secção de voto. O caso será investigado após o ato eleitoral.

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Ao Público, fonte da Comissão Nacional de Eleições garantiu que não teve, até ao momento, conhecimento de mais situações idênticas e avançou a possibilidade de ter havido um erro na leitura do nome do eleitor. Consequentemente, terá sido riscado o nome do cidadão errado.

Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são este domingo chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo.

Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições deste domingo 10.810.662 eleitores, mais cerca de 1,1 milhões do que nas anteriores legislativas, em 2015, devido ao recenseamento automático no estrangeiro.

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Esta é a 16.ª vez que os portugueses serão chamados a votar em legislativas, concorrendo a estas eleições um número recorde de forças políticas - 20 partidos e uma coligação - embora apenas 15 se apresentem a todos os círculos eleitorais.

No total, são eleitos 230 deputados numas eleições que, ao longo dos anos, têm vindo a registar um aumento da taxa de abstenção.

Em 2015, a taxa de abstenção atingiu o recorde de 44,4%, comparando com os 8,3% nas eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, ou os 16,4% das primeiras legislativas, em 1976.

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