Governo convoca partidos para reuniões na AR a começar na quarta-feira para discutir OE2026

Após a reunião do Conselho de Ministros, Carlos Abreu Amorim afirmou que estas reuniões servirão para "divulgar as grandes opções orçamentais"

28 de agosto de 2025 às 16:46
Governo
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O Governo vai iniciar na quarta-feira um conjunto de reuniões na Assembleia da República com os partidos para, entre outras matérias, discutir o Orçamento do Estado para 2026, anunciou esta quinta-feira o ministro dos Assuntos Parlamentares.

Em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, Carlos Abreu Amorim afirmou que estas reuniões servirão para o ministro das Finanças "divulgar as grandes opções orçamentais".

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Os encontros começam na quarta-feira, 3 de setembro, e prolongam-se pelos dias seguintes.

Abreu Amorim precisou que não se trata de negociações, mas sim do início de um "périplo com os grupos parlamentares e deputados únicos sobre várias questões", entre as quais o orçamento do próximo ano, e que contará também com a presença de outros ministros.

Numa nota de agenda divulgada pelo gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares durante o 'briefing' do Conselho de Ministros, o Governo informa que as reuniões começam às 09h00 quarta-feira, com o Chega, seguindo-se o Livre, às 10h30, e a IL, às 12h00

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Na quinta-feira, 5 de setembro, o Governo reúne-se com o PS, às 17h00, e no dia 10 com o PCP, às 16h30.

Além do ministro das Finanças, estarão também presentes os ministros da Presidência, Economia e Coesão Territorial e Assuntos Parlamentares.

A mesma nota refere que a reunião terá também como "temas centrais", além das principais opções orçamentais, a lei de estrangeiros e a lei da nacionalidade, a posição do Governo relativamente ao conflito no Médio Oriente e a criação de novas freguesias.

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Questionado sobre as expectativas para as negociações, Abreu Amorim disse esperar que sejam mais fáceis do que as do ano passado, sublinhando que isso "traria tranquilidade à sociedade portuguesa" e seria importante numa "lógica de acalmação" que considera necessária na política do país.

"Isso seria ótimo, mas isso são vaticínios, são prognósticos e como alguém já disse, os prognósticos às vezes convém que sejam feitos um bocadinho depois, nomeadamente no fim do jogo e eu não os queria fazer já, mas espero que sim, é a minha esperança que isso [negociações mais fáceis] venha a acontecer", afirmou.

Esta manhã, o líder do PS, José Luís Carneiro, abordou este convites, depois de terem sido noticiados pelo jornal Público, realçando que o líder parlamentar socialista está a acompanhar o assunto e que achou "muito bem que esses encontros se possam realizar e que sejam construtivos".

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