Governo defende que consolidação orçamental liberta recursos para o que é importante

"A nossa única obsessão é Portugal", assegurou Pedro Marques.

24 de abril de 2018 às 11:04
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques Foto: Lusa
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques Foto: Lusa
Pedro Marques Foto: Lusa

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O Governo explicou esta terça-feira que "a consolidação orçamental liberta recursos para fazer o que é importante para o país" e que a sua única obsessão é Portugal, criticando o silêncio da direita sobre o Programa Nacional de Reformas.

"Apesar do silêncio da direita, aqui do lado do Governo gritamos bem alto: a prioridade às reformas é efetiva neste governo, e não é por causa da consolidação orçamental que não se faz aquilo que é importante para o país. A consolidação orçamental liberta recursos para fazer o que é importante no país", disse o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, na abertura do debate do Programa de Estabilidade que esta terça-feira decorre no parlamento.

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Na opinião do governante, "há uma simbiose" uma vez que "é possível reformar o país, mantendo contas públicas equilibradas, e contas públicas equilibradas favorecem as reformas importantes no país".

"A nossa única obsessão é Portugal", assegurou.

O ministro começou por registar "o silêncio ensurdecedor" da direita que, "na verdade, não vem ao debate sobre o Programa Nacional de Reformas".

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"Apresenta umas resoluções, dirá umas coisas, mas quando chega a altura de defender ou eventualmente contraditar as opções estratégicas para a transformação do país, remete-se ao silêncio. O debate do Programa Nacional de Reformas é muito importante", salientou.

O Programa Nacional de Reformas, de acordo com Pedro Marques, "não se subordina a nenhum Programa de Estabilidade".

"Porque neste Governo nós trabalhamos para finanças públicas sólidas, mas em direção a um objetivo: dar mais estabilidade ao crescimento económico", justificou.

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A forma como a direita aborda o debate do Programa Nacional de Reformas, para o ministro, "diz tudo sobre o que foi a última governação" do PSD/CDS-PP, onde a "obsessão com o défice não permitiu naquela altura as alterações estruturais do país".

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