Governo garante que não houve erro informático no concurso de professores no estrangeiro
Executivo salientou que houve 527 candidaturas submetidas e que vários professores acederam ao processo sem o submeter.
O Governo garantiu, esta segunda-feira, que não foi registado qualquer erro informático nos concursos para professores nas escolas portuguesas no estrangeiro, salientando que houve 527 candidaturas submetidas e que vários professores acederam ao processo sem o submeter.
"No âmbito dos concursos interno e externo de docentes das Escolas Portuguesas no Estrangeiro da rede pública do Ministério da Educação, Ciência e Inovação e dos respetivos polos, não foi registado qualquer erro na aplicação informática disponibilizada pela Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) ao longo da fase de candidatura, que decorreu entre o dia 3 de junho e o dia 9 de junho de 2025", lê-se na resposta enviada à Lusa.
Na resposta, salienta-se ainda que foi disponibilizado um manual do utilizador, no qual se alertava que "para efetuar a submissão final da candidatura, [o utilizador] terá de introduzir a sua palavra-chave e carregar no botão Submeter"; a candidatura só ficará submetida após introdução da palavra-chave".
A resposta do Ministério da Educação, que salienta que "76 docentes acederam à 3.ª fase ("Submeter candidatura"), mas não a concluíram" e que foram submetidas 527 candidaturas, surge depois do lançamento de uma petição feita por pais e encarregados de educação dos alunos da Escola Portuguesa de Moçambique -- Centro de Ensino de Língua Portuguesa (EPM-CELP).
Em causa, de acordo com os autores da petição, estará um alegado erro informático que terá resultado na exclusão de 70 professores do concurso em várias escolas portuguesas no estrangeiro, incluindo 10 da EPM-CELP, contra a sua vontade.
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