Governo português defende "investigação profunda" a ataque químico na Síria
Ataque fez pelo menos 72 mortos.
O governo português reafirmou esta quarta-feira a condenação do ataque químico de terça-feira na Síria e considerou "fundamental promover uma investigação profunda" para que os autores sejam identificados e "devidamente responsabilizados", segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Caso se comprove "a utilização de agentes químicos, que causaram múltiplas vítimas civis, incluindo crianças, Portugal considera fundamental promover uma investigação profunda, para que os seus autores sejam identificados e devidamente responsabilizados", lê-se no comunicado.
A cidade síria de Khan Sheikun, no noroeste do país, foi alvo na terça-feira de um ataque que fez pelo menos 72 mortos, entre os quais 20 crianças. Rebeldes e especialistas em armamento afirmam haver fortes indícios de terem sido usadas armas químicas.
"No dia em que decorre, em Bruxelas, a Conferência de Apoio ao Futuro da Síria e da Região, na qual Portugal participa, reitera-se a urgência de ser assegurado todo o auxílio humanitário ao povo Sírio e de ser alcançada uma solução política inclusiva para o conflito", destaca o Ministério dos Negócios Estrangeiros no comunicado.
Assim, o Governo Português "mantém e reforça os compromissos nacionais assumidos na Conferência de Londres, em 2016, com uma contribuição extraordinária a ser canalizada através do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. De igual modo, Portugal sublinha o importante contributo desenvolvido pela Plataforma Global de Apoio aos Estudantes Sírios na relevante formação de quadros para a reconstrução da Síria".
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