IL acusa Chega de irresponsabilidade ao propor direito à greve para polícias

"É uma total insensatez. É absolutamente contrário aos interesses do país e aos interesses de segurança dos portugueses", criticou.

12 de fevereiro de 2024 às 14:17
Rui Rocha Foto: José Coelho/Lusa
Partilhar

O presidente da IL acusou esta segunda-feira o Chega de "total insensatez" e irresponsabilidade ao propor que seja reconhecido o direito à greve às forças de segurança, considerando que esta medida colocaria em causa a segurança do país.

No final de uma reunião com o Sindicato Independente dos Médicos, Rui Rocha foi questionado sobre a proposta do programa eleitoral do Chega de "reconhecer aos membros das Forças de Segurança o direito à filiação partidária, bem como o direito à greve".

Pub

"É uma total insensatez. É absolutamente contrário aos interesses do país e aos interesses de segurança dos portugueses", criticou.

De acordo com o líder liberal, "as funções policiais têm um determinado enquadramento", diferente de restantes profissões uma vez que "têm que salvaguardar sempre a segurança dos portugueses".

Pub

"Ora eu pergunto: se as forças policiais decretarem uma greve, se isso fosse possível - eu espero que nunca seja - os criminosos fazem greve? Os criminosos deixam de praticar crimes?", questionou.

Segundo Rui Rocha, estas limitações que as forças de segurança têm na sua profissão devem continuar a existir porque "é fundamental para a segurança dos portugueses".

"Até porque a GNR, que estaria incluída nessa proposta, é uma força de natureza militar e, portanto, a pergunta é: o que é que se segue? Os militares também vão poder fazer greve? Se Portugal estiver sob ataque o Chega reconhece que os militares podem fazer greve e deixam que forças invasoras entrem no país?", questionou ainda.

Pub

Para o presidente da IL, esta proposta do partido de André Ventura "é a total irresponsabilidade".

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar