Isaltino Morais declara apoio a Gouveia e Melo após ter sido condecorado pelo almirante

Autarca de Oeiras destaca “independência” do chefe de Estado-Maior da Armada.

16 de dezembro de 2024 às 01:30
Gouveia e Melo condecora Isaltino Morais com a Medalha de Vasco da Gama. Autarca recusa tratar-se de “prémio pessoal” Foto: Mafalda Domingos/CM Oeiras
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O presidente da Câmara de Oeiras declarou apoio ao almirante Henrique Gouveia e Melo nas presidenciais de 2026, dois dias depois de ter sido condecorado pelo chefe de Estado-Maior da Armada. A cerimónia aconteceu na última segunda-feira, quando Isaltino Morais foi homenageado pelo “trabalho desenvolvido pelo município”, em cooperação com as instituições da Marinha com sede no concelho. “Esta medalha [do navegador Vasco da Gama] não é um prémio pessoal, mas sim um reconhecimento do trabalho dos dirigentes e técnicos municipais que todos os dias se esforçam, no âmbito das suas funções, para servir o município”, afirmou o autarca, nessa ocasião.

Dois dias após ter recebido a condecoração das mãos de Gouveia e Melo, na passada quarta-feira, Isaltino deu uma entrevista ao canal NOW, em que disse dar todo o apoio ao militar, caso decida entrar na corrida eleitoral a Belém. “As pessoas realmente consideram que o almirante é alguém que tem sentido de Estado, com uma posição muito institucional”, referiu, antecipando então uma vitória de Gouveia e Melo.

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Na quinta-feira, o autarca reafirmou-se como apoiante do chefe da Armada, que não quer continuar no cargo. “Acho que é o melhor nome para suceder a Marcelo”, afirmou ao jornal ‘Observador’, considerando que “as pessoas pensam numa alternativa mais institucional e o almirante surge como realmente independente”.

Ao lado do rei D. João II

O almirante, que se destacou por coordenar a vacinação contra a Covid-19, tem sido alvo de críticas por ter sido o destaque da edição de dezembro da ‘Revista da Armada’, em que surge ao lado do rei D. João II, numa ilustração.

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Indisponível

Henrique Gouveia e Melo comunicou ao Governo que está indisponível para continuar mais dois anos na chefia do Estado-Maior da Armada, terminando o mandato em dezembro. A escolha do sucessor está já em curso.

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