Joana Amaral Dias recorre do chumbo da candidatura presidencial e denuncia "sabotagem interna" no ADN
Antiga deputada culpa elementos do partido pelo escasso número de assinaturas recolhidas.
Joana Amaral Dias recorreu do chumbo da sua candidatura presidencial pelo Tribunal Constitucional (TC). Tal como José Cardoso, fundador do Partido Liberal Social, cuja candidatura também foi rejeitada pelo TC, Amaral Dias contesta o prazo de 48 horas dado pelo tribunal para a correção de irregularidades processuais, por ter coincidido com um fim de semana.
“O primeiro acórdão foi deliberado numa sexta-feira, pelo que o prazo de dois dias apenas poderia iniciar-se no primeiro dia útil seguinte, ou seja, numa segunda-feira”, argumenta a antiga deputada do BE, em declarações ao Correio da Manhã. A psicóloga, que entregou apenas 1575 assinaturas válidas, quando eram necessárias 7500, diz ter sido alvo de uma “sabotagem interna” no ADN, partido que apoiava a sua candidatura.
Refere-se a "comportamentos de elementos com responsabilidades no ADN que, por motivos alheios à candidatura, ao presidente [Bruno Fialho] e ao próprio partido, não cumpriram atempadamente tarefas que lhes estavam atribuídas". De acordo com Amaral Dias, o partido “já está a atuar internamente”, estando em cima da mesa “a eventual expulsão de quem tenha atuado contra os interesses do ADN”.
Segundo o TC, também faltou à antiga deputada entregar o certificado de nacionalidade portuguesa originária e o comprovativo de que está no gozo de todos os direitos civis e políticos.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt