Lei na Nacionalidade tem efeito "mínimo" na entrada de imigrantes, defende António Vitorino
Integração é "um sistema de duas vias", que exige esforço ao imigrante, mas também ao Estado de acolhimento.
O presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo afirmou esta quinta-feira que os requisitos de acesso à nacionalidade têm um "efeito mínimo" de chamada de imigrantes e disse que os mediadores nas escolas são essenciais na integração.
"Se me perguntarem se a lei da nacionalidade tem um efeito chamada eu direi que, na minha perceção, é mínimo", embora seja necessário "evitar situações de abuso e de instrumentalização do acesso ao passaporte português", afirmou António Vitorino, numa audição parlamentar sobre a alteração à Lei da Nacionalidade.
Para António Vitorino, a integração é "um sistema de duas vias", que exige esforço ao imigrante, mas também ao Estado de acolhimento, em primeiro lugar ao nível das autarquias, depois nas empresas e, finalmente, na escola".
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