Líder da IL com dúvidas se Mariana Mortágua serviu ou "se serviu da causa" palestiniana
Mariana Leitão afirmou-se convicta de que os serviços consulares estão a fazer o acompanhamento devido.
A presidente da Iniciativa Liberal (IL) criticou esta quinta-feira o comportamento da coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), que foi detida pelas autoridades israelitas quando seguia na flotilha humanitária, manifestando dúvidas se o objetivo era servir a causa palestiniana.
"Fica a dúvida se Mariana Mortágua serviu a causa ou se se serviu da causa" palestiniana, afirmou aos jornalistas Mariana Leitão, comentando a detenção da líder bloquista, por militares israelitas, em conjunto com outros ativistas que integravam uma flotilha que queria levar ajuda humanitária a Gaza.
À margem de uma ação de campanha para as autárquicas, em Évora, Mariana Leitão afirmou esperar que todos estejam bem e em segurança e que regressem a casa em segurança mas questionou "se de facto se conseguiu servir a causa que pretendia servir".
Quanto à atitude do Governo português em relação a esta situação, Mariana Leitão afirmou-se convicta de que os serviços consulares estão a fazer o acompanhamento devido e que o executivo "fez aquilo que lhe competia" em todo o processo.
Os ativistas "foram alertados para não saírem de águas internacionais, a escolta militar [que os acompanhava] também não entrou nas águas, para onde eles supostamente se dirigiram e, portanto" e foram feitos "vários alertas da relevância dos problemas de segurança que poderiam estar em causa se tomassem determinadas posições", assinalou.
"A partir daí não há muito mais a acrescentar", resumiu Mariana Leitão.
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