Líderes partidários na rua para conquistar eleitores para as autárquicas
Acordos entre partidos, pensões e novas medidas para a habitação marcaram debate.
A campanha para as autárquicas de 12 de outubro arranca oficialmente amanhã e os três maiores partidos entram na corrida para conquistar o maior número de câmaras. Luís Montenegro, que no sábado se mostrou junto dos candidatos do PSD, não teve ontem ações de rua. O líder parlamentar dos sociais-democratas, Hugo Soares, e o eurodeputado Sebastião Bugalho, foram ontem as figuras de destaque.
Em Águeda, o parlamentar português em Bruxelas desafiou o secretário-geral dos socialistas a dizer “se quer dialogar [com o PSD] ou se quer acusar, se quer acordos em nome do interesse nacional, ou se quer o populismo do seu interesse partidário”. “É tempo de dizer à liderança do PS que quem ganhou as eleições ao Chega foi o PSD. [...] E quem perdeu as eleições para o Chega foi o PS. É uma grande diferença”, frisou Bugalho.
José Luís Carneiro, em Bragança, apontou ao chefe do Governo, quem desafiou a transformar o suplemento extraordinário aos pensionistas num aumento permanente. E sugeriu como é que o Executivo pode arranjar 400 milhões de euros para o fazer, apontando à medida o mesmo custo de descer um ponto percentual de IRC. “Aqui está a solução”, disse.
André Ventura apareceu na campanha para retomar o tema da habitação, acusando Montenegro de eleitoralismo ao anunciar alterações em cima de eleições. O presidente do Chega lamentou que o primeiro -ministro esteja “desfasado da realidade dos jovens, das rendas das casas, da imigração, do País em geral”. “Começa a cansar porque tudo o que promete não acontece”, criticou, em Ansião.
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