Marcelo reuniu com responsáveis de estratégia nacional para sem-abrigo

Terceiro encontro entre as partes decorreu no Palácio de Belém.

05 de fevereiro de 2018 às 20:45
Marcelo reuniu com responsáveis de estratégia nacional para sem-abrigo Foto: Lusa
Marcelo reuniu com responsáveis de estratégia nacional para sem-abrigo Foto: Lusa
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Marcelo reuniu com responsáveis de estratégia nacional para sem-abrigo Foto: Lusa

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O Presidente da República reuniu-se esta segunda-feira durante cerca de uma hora e meia com os intervenientes da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas Sem-Abrigo, no Palácio de Belém.

A reunião, que é a terceira entre o Chefe de Estado e as partes que integram a estratégia, começou pelas 18h25 e terminou pelas 20h00, tendo Marcelo Rebelo de Sousa seguido para o pavilhão desportivo lisboeta que hoje estará aberto para receber as pessoas sem-abrigo, na sequência do plano de contingência do frio.

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Entre os presentes na reunião, participaram a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o vereador da Câmara de Lisboa Ricardo Robles (BE) e o vereador da Câmara do Porto Fernando Paulo.

As associações AEIPS, Associação para o Estudo e Integração Psicossocial, CASA, Centro de Apoio aos Sem-Abrigo, Associação Crescer, Médicos do Mundo e Comunidade Vida e Paz estiveram igualmente representadas no encontro com Marcelo Rebelo de Sousa.

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Habitação permanente, alargamento da intervenção na saúde e integração profissional são algumas das 100 medidas do Plano de Ação 2017-2018 da estratégia das pessoas sem-abrigo, orçadas em mais de 60 milhões de euros.

Elaborado pelo Grupo de Implementação, Monitorização e Avaliação da Estratégia, o plano de ação, da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023, foi aprovado na primeira reunião da Comissão Interministerial em novembro do ano passado.

Como principais medidas do plano, algumas já em desenvolvimento, destacam-se o acolhimento residencial, alargamento e integração da intervenção na área da saúde e a promoção da formação e da integração profissional das pessoas sem-abrigo.

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Em termos de habitação, o plano destaca a "priorização do alojamento permanente em habitações individualizadas", através da criação de uma bolsa de casas.

Está também prevista a disponibilização de casas a pessoas em situação de sem-abrigo, pelas entidades proprietárias ou gestoras de património de habitação social, e o desenvolvimento de programas específicos já experimentados a nível nacional e internacional.

Até 2023 serão disponibilizadas 20 habitações permanentes, com um incremento de 2,5% de habitações sociais que as autarquias tenham disponíveis.

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Relativamente ao acolhimento residencial, as ações definidas visam alargar as atividades relacionadas com o acolhimento e respostas sociais, avaliando as necessidades identificadas no diagnóstico local.

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