Marcelo faz apelo a convergências
Comentador avança para lutar contra a pobreza.
Pergunta CM
Marcelo é o favorito para ganhar as eleições presidenciais?
Marcelo Rebelo de Sousa é candidato às presidenciais de 2016, e diz que concorre para "pagar uma dívida moral" ao País, pela educação e oportunidades que teve ao longo da sua vida. No discurso de anúncio de candidatura, em Celorico de Basto na biblioteca que tem o seu nome, Marcelo defendeu que "é essencial que existam convergências alargadas sobre aspetos de regime. Não há desenvolvimento com governos que durem seis meses ou um ano e com ingovernabilidade crónica".
O recado foi claro face à atual situação do País, ainda sem governo formado. Marcelo acrescentou que é tempo de "sair do clima de crise pesada e injustiça" que já durou tempo demais.
Quanto aos poderes presidenciais, sublinhou que participou em duas revisões constitucionais e na Assembleia Constituinte (1975-1976). Além disso, é professor de direito. Por isso avisou os partidos: "Conheço muito bem a Constituição que nos rege."
Numa intervenção em que recordou o seu percurso de "serviço público", Marcelo assumiu-se como católico, social-democrata – é o militante número três – e lembrou que "poucos terão sido tão escrutinados" como ele. Mas o também comentador – que abandona o seu espaço de opinião na TVI – sustentou que "sempre fez questão" desse controlo, de se saber o que ganha e gasta. Se não avançasse, disse, "sentiria remorso por ter falhado por omissão".
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