Miguel Albuquerque acredita que crise política não afastará madeirenses das urnas

Concorrem a estas legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

10 de março de 2024 às 13:55
Miguel Albuquerque Foto: Hélder Santos
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O presidente demissionário do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, afirmou este domingo que a afluência às urnas está a decorrer "muito bem" e considerou que a crise política na região não vai afastar os madeirenses do voto.

"Acho que não, acho que pode ter o efeito contrário, vamos a ver", declarou Albuquerque, questionado se a crise política na região, na sequência de um processo de suspeitas de corrupção que envolve o próprio presidente do executivo madeirense, afastará os eleitores das urnas.

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O presidente demissionário do Governo Regional e líder do PSD/Madeira falava aos jornalistas após ter exercido o seu direito de voto na Escola Básica da Ajuda, no Funchal.

Miguel Albuquerque manifestou-se confiante na vitória da coligação 'Madeira Primeiro' (PSD/CDS-PP), que concorre pelo círculo eleitoral da Madeira, através do qual são eleitos um total de seis deputados.

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"Eu acho que as pessoas têm a perceção e fazem o seu juízo nas urnas mas eu acho que neste momento há uma certeza: é que, por um lado, há um grande desgaste do Governo do Partido Socialista e, por outro lado, as pessoas sabem que só o PSD e a coligação liderada pelo PSD tem mantido sempre uma defesa intransigente pelos interesses da região à Assembleia da República", afirmou.

Questionado se o PSD/Madeira também não poderá estar desgastado na sequência da crise política, Albuquerque respondeu: "Pode, mas eu acho que neste momento as pessoas já compreenderam e já estão a assimilar o que é que se passou e estas eleições serão já um sinal relativamente à questão que me está a colocar".

As mesas de voto para as eleições legislativas abriram este domingo às 08h00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19h00.

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Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar 10.819.122 eleitores. No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 24 milhões de euros.

Concorrem a estas legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

Nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2019, nas quais a taxa de abstenção atingiu o número recorde de 51,43%.

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