Miguel Albuquerque quer baixar inflação para níveis inferiores a 3% na Madeira
Presidente realçou que o crescimento da economia madeirense em alguns setores, como o do turismo, tem "tido tendências inflacionistas".
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou esta quinta-feira que quer baixar a inflação para níveis inferiores a 3%, referindo que é necessário tomar medidas para que isso seja possível.
"Nós agora temos de tomar medidas no sentido, como eu já disse, de baixarmos a inflação. Nós não podemos ter uma situação 0 de inflação, como existia no passado, nem sequer é muito saudável que isso aconteça, mas eu queria estabilizar a inflação em 2,4%, 2,6%. É para aí que estamos a apontar", disse.
O governante falava aos jornalistas à margem de uma visita a uma empresa, no Funchal, sobre os dados esta quinta-feira divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pela Direção Regional de Estatística (DREM) sobre a inflação.
No país, a taxa de inflação homóloga em junho foi de 2,4%, mais 0,1 pontos percentuais do que em maio, enquanto na Região Autónoma da Madeira foi de 3%.
As maiores variações positivas do Índice de Preços no Consumidor (IPC) na Madeira "registaram-se nas classes de despesa dos restaurantes e hotéis (8,6%) e saúde (5%)", refere a DREM.
Relativamente à variação média dos últimos 12 meses, "a Região Autónoma da Madeira registou uma variação média do Índice de Preços no Consumidor, nos últimos 12 meses, de 3,6%, valor idêntico ao observado no mês anterior".
A nível nacional, a variação média do IPC fixou-se em 2,3%, menos 0,1 pontos percentuais do que em maio.
Miguel Albuquerque realçou que o crescimento da economia madeirense em alguns setores, como o do turismo, tem "tido tendências inflacionistas", apontando também que houve "alguns produtos no mercado internacional que tiveram uma subida muito grande", como o cacau e o café.
"Mas a nossa orientação, neste momento, é para tentarmos estabilizar a inflação no valor inferior a 3%, [para] 2,4%, 2,6%. Penso que está ao nosso alcance", reforçou.
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