Miguel Pinto Luz diz que passe ferroviário é uma "medida revolucionária" que vai "democratizar o acesso à ferrovia"
"Vamos tornar um país pequeno, ainda mais pequeno", disse.
O ministro das Infraestruturas e habitação, Miguel Pinto Luz, esteve, esta sexta-feira, em entrevista no Grande Jornal da CMTV e descreveu a implementação do passe ferroviário de 20 euros como uma "medida revolucionária", capaz de "democratizar o acesso à ferrovia" a todos os cidadãos.
Miguel Pinto Luz garantiu ainda que a CP não vai ficar prejudicada com o passe e que esta será ressarcida até ao "último cêntimo", sendo este ainda um "processo de aprendizagem".
"Desenhámos a medida de acordo com a capacidade da CP. O Intercidades vai ser por marcação de forma a garantir a capacidade dos comboios", asseverou.
"Vamos tornar um país pequeno, ainda mais pequeno", disse.
Já sobre as greves na CP, o ministro das Infraestruturas refere que "é um desafio".
Sobre o avançar do TGV, o Conselho de Ministros autorizou hoje as Infraestruturas a acionar o contrato do primeiro troço do TGV entre Porto e Oiã, divulgou Miguel Pinto Luz à CMTV.
O Governo aprovou, esta sexta-feira, 13 medidas na área da mobilidade e energia, em Conselho de Ministros, com objetivo de garantir maior mobilidade, comodidade e capacidade para que todos possam circular no País.
Miguel Pinto Luz comentou ainda o discurso de Pedro Nuno Santos ao País sobre a contraproposta do OE2025 do PS apresentada a Luís Montenegro registando a tentativa de aproximação.
"Houve por parte do Governo, um esforço enorme como não via há muitos anos de aproximação àquilo que era a proposta do PS. O Governo fez um esforço sério, tem ideias e quer implementá-las", garantiu afirmando que "cabe agora ao primeiro-ministro dar resposta ao secretárigo-geral do PS".
"Esta novela tem de acabar rapidamente porque os portugueses querem um orçamento", acrescentou.
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