Ministra da Saúde disponível para avaliar vigilância das gravidezes de baixo risco por enfermeiros
Ana Paula Martins adiantou que a vigilância por enfermeiros terá de ser feita em articulação com a medicina geral e familiar e com as unidades obstétricas hospitalares.
A ministra da Saúde manifestou-se esta terça-feira disponível para avaliar a proposta de acompanhamento das grávidas de baixo risco que não tenham médico de família por enfermeiros especialistas, alegando que não podem ficar sem vigilância na gravidez.
"Estamos muito abertos a avaliar a proposta da Ordem dos Enfermeiros de garantir a vigilância das grávidas de baixo risco pelos enfermeiros especialistas em cuidados de saúde materna e obstetrícia para as mulheres sem médico de família", assegurou Ana Paula Martins, que está a ser ouvida no parlamento.
Na audição regimental na Comissão de Saúde, a ministra adiantou que a vigilância durante a gravidez por enfermeiros terá de ser feita em articulação com a medicina geral e familiar e com as unidades obstétricas hospitalares, com protocolos acordados e definidos pelas normas da Direção-Geral da Saúde.
"As grávidas não podem estar sem vigilância, os enfermeiros especialistas têm uma importância fundamental na saúde materna e obstétrica e isso já é uma realidade em muitos países", salientou Ana Paula Martins, para quem "não há nenhuma razão para que não seja também o modelo em Portugal, acordado" entre as várias entidades.
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