Não há diálogo para mais cortes
Primeiro-ministro lança o desafio para a Segurança Social.
O PS "não tem a menor disponibilidade" para o diálogo que vise um corte de 600 milhões nas pensões em 2016. Esta foi a resposta de António Costa ao desafio de Passos Coelho, lançado ontem no Parlamento.
O líder do PS explicou que se trata de uma medida que o Governo "sabe ser antecipadamente inviável porque traduz, quase duplica, a última tentativa que fez, e que já foi declarada inconstitucional, de um corte de 372 milhões". No programa de estabilidade, o Governo não se refere a corte de pensões, mas a uma poupança de 600 milhões que pode chegar por via da receita.
Costa não reagiu à intenção de Passos de reduzir a TSU para as empresas na próxima legislatura, cujo custo o Governo não revelou. Sobre as suas propostas, o líder do PS remeteu para a apresentação do programa eleitoral no dia 6 de junho.
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