Oposição exige responsabilidade política a Carlos Moedas pelo acidente com o elevador da Glória
Autarca ouve duras críticas depois de o relatório preliminar apontar falhas e omissões na manutenção do ascensor.
O PS, o PCP e o Chega pediram responsabilidades políticas à gestão de Carlos Moedas na câmara de Lisboa, depois de o relatório preliminar sobre o acidente com o elevador da Glória, onde morreram 16 pessoas, ter concluído que o cabo não estava certificado para transporte de passageiros, e ter arrasado a manutenção por uma empresa externa.
Os vereadores do PS exigiram a demissão da administração da Carris e instaram o presidente da câmara a “tomar essa decisão” se a demissão não for voluntária, “assumindo a responsabilidade política que lhe compete enquanto tutela da empresa”.
Já Alexandra Leitão, que nas últimas autárquicas encabeçou a lista da coligação PS/Livre/BE/PAN, criticou a reação de Moedas às conclusões do relatório, referindo que “a gravidade da situação não pode merecer, da parte do presidente da câmara, apenas a referência de que isto não é um problema político, mas sim um problema técnico”.
Pelo Chega, Bruno Mascarenhas considerou que “tem de deduzir-se um conjunto de responsabilidades políticas, porque o relatório é arrasador”. João Ferreira, do PCP, defendeu que “há uma responsabilidade política que tem que ser assacada” a Moedas pela “decisão de prolongar a contratação externa” da manutenção.
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